
Uma ala
do PSD sugeriu ao presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, o nome do
senador baiano Otto Alencar (PSD) como possível candidato a vice-presidente na
chapa encabeçada pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas
(Republicanos), nas eleições de 2026. A informação caiu como uma bomba em
Brasília e agitou os bastidores da política nacional.
Recentemente,
Otto reforçou em entrevista ao Informe Baiano que apoiará Lula em 2026. Porém,
lideranças partidárias, senadores e deputados de diversas correntes já afirmam
que o presidente não disputará a reeleição. O PT já estaria planejando iniciar
o fortalecimento de um novo nome, que seria o ministro da Educação e
ex-governador do Ceará, Camilo Santana, para a missão.
A
articulação mexe com o tabuleiro da política na região Nordeste e se efetivada
é um duro golpe no PT. Otto comanda o maior partido da Bahia com mais de 120
prefeitos e quase mil vereadores.
Kassab,
que ocupa atualmente a Secretaria de Governo e Relações Institucionais do
governo paulista, tem atuado como um dos principais articuladores políticos de
Tarcísio, que vem sendo cotado como potencial presidenciável com apoio de
setores da direita e do bolsonarismo.
A
inclusão de Otto na negociação surpreendeu lideranças políticas, sobretudo pela
sua atual proximidade com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Caso
aceite a composição, o senador baiano passaria a integrar uma chapa de oposição
direta ao atual governo federal.
A
possível aliança com o suporte de partidos de centro e centro-direita, a
exemplo de PSD, Uniao Brasil, PP, Republicanos e Podemos, busca criar uma chapa
nacional que una os interesses do Sul e Sudeste com o Nordeste, ampliando o
alcance e a competitividade do projeto eleitoral.
O
movimento, no entanto, é visto com cautela dentro do próprio PSD, especialmente
entre aqueles alinhados ao governo Lula. Otto Alencar tem reafirmado que,
apesar das pressões e especulações, manterá a prudência antes de tomar qualquer
decisão. As informações são do site Informe baiano.