Foto: Reprodução Shutterstock
A Organização Mundial da Saúde (OMSdeclarou que a mpox
continua a representar uma emergência de saúde pública de importância
internacional (ESPII), nível mais alto de alerta da autoridade sanitária. A
medida foi anunciada pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, nesta
segunda-feira (9).
A decisão foi baseada na recomendação do Comitê de Emergência
da entidade, que se reuniu no último dia 5 e emitiu a orientação. Segundo O
GLOBO, o comitê justificou a extensão da iniciativa ao “aumento contínuo
do número de casos, incluindo um crescimento recente na África Ocidental, e a
provável transmissão não detectada em andamento em alguns países fora do
continente africano”.
De acordo com a reportagem, essa é a quarta reavaliação desde
que a OMS determinou a emergência para a mpox, em agosto d2 2024.
Na ocasião, Adhanom alegou que entre os motivos para a ESPII
estavam a explosão de casos na RDC, a expansão da doença para novos países no
continente e a identificação de uma nova versão da cepa mais letal do vírus,
chamada de Clado 1b, que passou a se disseminar por vias sexuais.
Cerca de 16 especialistas fazem parte do grupo que acompanham
a questão e aconselha o diretor-geral sobre a emergência do mpox. Dois
brasileiros estão entre os participantes, entre eles a coordenadora do
Laboratório de Biologia Molecular de Vírus da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), Clarissa Damaso, e o pesquisador do Centro de Integração de
Dados e Conhecimentos para Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Cidacs/Fiocruz)
Eduardo Hage Carmo.
Atualmente, a OMS notifica entre 2 mil e 3 mil casos
suspeitos por semana, um patamar considerado elevado.
Por Bahia Notícias