Foto: Reprodução / CNI / José Paulo Lacerda
A produção industrial baiana cresceu 1,6% entre fevereiro e
março deste ano. É o que apontam os dados da Pesquisa Industrial Mensal
realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGEe
divulgada nesta quarta-feira (14). O crescimento estadual foi um pouco maior do
que o registrado no Brasil todo, de 1,2%, e o 7º mais intenso dentre as outras
regiões analisadas.
O IBGE revela que o avanço ocorreu após um recuo registrado
entre janeiro e fevereiro, de -2,7%. Com os resultados deste mês, a indústria
da Bahia acumula alta de 2,4% na produção, no primeiro trimestre de 2025,
frente ao período homólogo. Fica acima do país como um todo (1,9%e é o 4º
melhor desempenho entre os 18 locais, 8 deles mostrando altas nesse acumulado.
Nos 12 meses encerrados em março, a produção industrial
baiana também continua aumentando (2,5%), chegando à sua 11ª alta acumulada
consecutiva. O índice segue, porém, abaixo do nacional (3,1%e é apenas o 8º
entre os 18 locais pesquisados, 14 dos quais avançam.
Na comparação com março de 2024, a produção industrial da
Bahia também aumentou (3,9%), voltando a crescer, após a redução de fevereiro
(-1,5%). Também na comparação entre os anos, a Bahia teve um desempenho maior
que a média do país, que foi de 3,1%. Neste cenário, o estado ficou atrás
apenas do Paraná (15,1%), Santa Catarina (9,3%), Pará (9,1%e Mato Grosso do
Sul (7,6%).
O avanço da produção industrial da Bahia frente a março/24
(3,9%foi consequência de alta registrada exclusivamente na indústria de
transformação (5,2%), visto que a produção da indústria extrativa apresentou
sua sexta queda consecutiva (-17,3%).
Mas a maior contribuição para o resultado positivo da
indústria baiana, em março, veio do segmento de fabricação de coque, de
produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, que teve o segundo maior
crescimento de produção (14,0%), mas é o segmento com maior peso na estrutura
industrial do estado.
Por outro lado, com a maior queda, a fabricação de produtos
químicos (-11,3%foi a principal influência de baixa na produção industrial da
Bahia, em março. Com resultados negativos em todos os meses de 2025, o segmento
acumula a maior retração no primeiro trimestre do ano (-7,0%).
Por Bahia Notícias