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O Clube de Regatas Vasco da Gama entrou nesta qunta-feira (15), com uma ação judicial contra a 777 partners, empresa responsável por administrar a SAF do clube. O movimento corre em segredo de Justiça na 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A ação cautelar busca garantir a saúde financeira da Sociedade Anônima e cita o artigo 477 do Código Civil.

 

Segundo o artigo, "se, depois de concluído o contrato, sobrevier a uma das partes contratantes diminuição em seu patrimônio capaz de comprometer ou tornar duvidosa a prestação pela qual se obrigou, pode a outra recusar-se à prestação que lhe incumbe, até que aquela satisfaça a que lhe compete ou dê garantia bastante de satisfazê-la".

 

De acordo com o ex-atacante Pedrinho, atual presidente do clube, que não falou sobre o caso, a situação é mantida em sigilo e caminha com o movimento de ruptura de contrato com a 777. A empresa responsável por gerir o Cruzmaltino atualmente é acusada de fraude em um processo judicial dos EUA, causando incertezas por parte da diretoria do associativo a respeito do futuro da empresa no comando da SAF do Vasco.


A ação tem como objetivo proteger o Vasco de uma futura penhora de ações da SAF vascaína e para caso a 77 coloque a SAF em situação de falência ou insolvência. Pedrinho, junto a seus aliados, acreditam que os americanos não conseguirão manter as obrigações com o Alvinegro Carioca e querem repassar a Sociedade Anônima de Futebol para outros investidores.


Por Bahia Notícias