Um dos mais marcantes e conhecidos cartões postais de Salvador, o Elevador Lacerda completa, nesta quarta-feira (8), 148 anos. Inaugurado em 8 de dezembro de 1873, o equipamento, leva o nome do seu idealizador e construtor, Antônio Lacerda.

 

Com 63 metros de altura, o elevador faz o transporte de pessoas entre a Praça Cairu, na Cidade Baixa, e a Praça Tomé de Souza, na Cidade Alta. Trata-se do primeiro elevador urbano do mundo e era o mais alto de todos quando começou a funcionar. 

 

Ainda em funcionamento, o elevador já passou por cinco grandes reformas. Em uma delas, o equipamento ganhou mais dez metros. Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2006, a estrutura de duas torres já chegou a transportar 33.850 pessoas em um único dia, recorde atingido em 16 de janeiro de 2019, de acordo com a secretaria de comunicação da prefeitura de Salvador.  Inicialmente o equipamento operava com duas cabines.  Em 1930, uma reforma lhe acresceu duas cabines e a atual arquitetura em estilo Art Déco. 

 

O secretário de Mobilidade, Fabrizzio Muller, destacou a importância do equipamento  não apenas por sua importância na mobilidade, mas também por seu valor histórico agregado. "Ele é parte fundamental da rotina do soteropolitano e sua beleza e história atrai milhares de turistas anualmente para conhecer esse importante equipamento de nossa cidade. E para 2023, quando o elevador completará 150 anos, nós já estamos preparando uma grande obra de requalificação”, declarou.

 

Elevador Hidráulico da Conceição. Este foi o primeiro nome do Elevador Lacerda que foi idealizado, de acordo com a Secretaria de Mobildiade de Salvador, não apenas ligar a parte baixa e alta da cidade, mas também para facilitar o transporte para o sul, sentido em que a cidade se expandia, articulando o elevador com as linhas de bonde.

 

Durante a pandemia da Covid-19, o Elevador Lacerda funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h30, e aos sábados, das 8h às 17h. É necessário seguir os protocolos sanitários, como, por exemplo, o uso de máscara. A tarifa custa R$0,15.