Dois meses após registrar a vacina Sputnik V, a Rússia anunciou, nesta terça-feira (27), que pediu aprovação do uso emergencial do imunizante à Organização Mundial de Saúde (OMS). No final de setembro, a entidade divulgou critérios para avaliar potenciais candidatas no combate à Covid-19.

 

Com isso, o fundo estatal russo, responsável por coordenar a produção da vacina, apresentou pedidos para registro acelerado na Lista de Uso de Emergência (EUL, na sigla em inglês) e a pré-qualificação do imunizante.

 

De acordo com G1, o diretor do fundo, Kirill Dmitriev, disse que a solicitação "permitirá que a Sputnik V seja incluída na lista de produtos médicos que atendem aos principais padrões de qualidade, segurança e eficácia".

 

Seu registro, considerado precoce, foi recebido com muita cautela pelas autoridades de saúde. Mas isso não impediu que os estudos avançassem. Ela deve ser testada no Paraná após parceria com o governo estadual. Já com o governo da Bahia, a parceria prevê a produção de 50 milhões de doses do imunizante pela Bahiafarma, caso ele seja aprovado pelos órgãos reguladores (veja aqui e aqui).

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