O Banco Mundial estima que entre 88 milhões e 115 milhões de pessoas pode ser levados à  miséria neste ano. A instituição atribui o crescimento da pobreza extrema à pandemia da Covid-19 e o impacto da crise sanitária nas economias de todo o mundo. De acordo com o Banco, o fenômeno ocorre pela primeira vez em 20 anos. A informação foi publicada em reportagem da Folha de S. Paulo, com base em um relatório divulgado nesta  quarta-feira (7).

 

O relatório ainda alerta que existe a possibilidade do número chegar a 150 milhões em 2021, dependendo da gravidade da retração econômica.

 

São considerados extremamente pobres pelo Banco Mundial pessoas com renda inferior a US$ 1,90 por dia (R$ 10,64, ao câmbio atual), explica a matéria da Folha. Considerando isso, a estimativa é de que a pobreza extrema afete entre 9,1% e 9,4% da população mundial.

 

“A pandemia e a recessão global podem levar mais de 1,4% da população mundial para a pobreza extrema”, destaca o presidente do grupo Banco Mundial, David Malpass, em comunicado. “Para reverter esse sério contratempo aos avanços no desenvolvimento e à redução da pobreza, os países precisam se preparar para uma economia diferente pós-Covid”, disse.

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