O governo federal apresentou nesta segunda-feira (31) a proposta orçamentária para 2021 com a projeção de aumento de R$ 22 sobre o salário mínimo. Pela projeção, o piso sai de R$ 1.045 para R$ 1.067. Em projeção anterior, apresentada em abril, a estimativa era que o salário mínimo chegasse a R$ 1.079 no próximo ano. 


A revisão está baseada no cálculo de reajuste que considera a inflação, sem previsão de ganho real.  


De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, por causa do crescimento nas despesas obrigatórias, o projeto de Orçamento (PLOA) de 2021 reservou R$ 96,052 bilhões para gastos discricionários do Poder Executivo, aqueles que podem ser cortados, incluindo investimento público.


Isso engloba o funcionamento da máquina pública, como energia elétrica, água, terceirizados e materiais administrativos, além de investimentos em infraestrutura, bolsas de estudo e emissão de passaportes, por exemplo.


Membros da equipe econômica avaliam que são necessários pelo menos R$ 100 bilhões ao ano nessa conta para que a máquina pública opere no limite, sem risco de apagão dos serviços. Em 2020, o governo teve o mesmo problema, e buscou remanejar recursos de outras áreas.


Dos R$ 96,052 bilhões de gastos discricionários, R$ 28,665 bilhões foram reservados para investimento. Na proposta de 2020, esse valor foi de R$ 19,4 bilhões.

 

O projeto agora será analisado pelo Congresso, que pode inclusive modificar a proposta de Orçamento.

Deixe seu Comentário